Dra. Rafaela R. Marques

A otoplastia ou cirurgia plástica das orelhas é o procedimento indicado para correção de alterações de formato ou posição da orelha. Um dos motivos mais comuns de procura do cirurgião plástico, são as orelhas proeminentes ou orelhas de abano.

Elas costumam apresentar duas características principais: a ausência da dobra interna da orelha e uma borda lateral que fica afastada da cabeça, o que dá a impressão de serem maiores do que o observado na maioria dos indivíduos.

Dra Rafaela R. Marques realiza a cirurgia de Otoplastia. É cirurgiã plástica, médica especialista em tratamentos cirúrgicos da face e procedimentos minimamente invasivos e tecnologias para face e corpo. Atende atualmente em clínica na cidade de Ribeirão Preto, interior de São Paulo.

Dra Rafaela R. Marques é Membro Especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, SBCP. Formada pelo Hospital das Clínica da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da USP, instituição com renome nacional e internacional.

Para agendar uma consulta para programar a realização da Otoplastia é importante saber quais são as opiniões de outros pacientes que consultaram com o médico. O site Doctoralia é excelente para você ver avaliações sobre um médico Cirurgião Plástico.

Dra Rafaela R. Marques possui mais de 80 avaliações 5 estrelas de novos pacientes nos últimos 2 anos.

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A orelha de abano ou orelha proeminente pode ser definidas pela projeção excessiva das orelhas em relação à cabeça, levando a um ângulo mais aberto entre a orelha e o crânio.

Essa proeminência faz com que as orelhas sejam percebidas como grandes e anatomicamente distintas do que é considerado normal.

Essa projeção das orelhas varia em grau de severidade e não é a mesma em todas as pessoas que têm as orelhas de abano, podendo ir de leves proeminências a ângulos bastante abertos. 

orelha de abano
As orelhas de abano ocorrem devido uma falta de dobras naturais na cartilagem da orelha ou ao excesso de estruturas cartilaginosas, o que faz com que ela se projete para frente de maneira mais notável

Dra Rafaela R. Marques

Cirurgiã Plástica

O conceito de normalidade varia bastante já que as pessoas têm altura e rostos com formas diferentes. No entanto, quando muitas pessoas fazem comentários sobre a forma ou tamanho das suas orelhas, a chance de terem razão é bastante grande. Se você procura escondê-las com os cabelos ,sente-se incomodado (a) com eventuais comentários ou evita tirar fotos, talvez seja hora de agendar uma consulta para conversarmos a respeito

A otoplastia é uma cirurgia plástica que visa corrigir deformidades ou imperfeições nas orelhas. As principais indicações para esse procedimento incluem:

  • Orelhas proeminentes: Também conhecidas como “orelhas de abano”, ocorrem quando as orelhas se projetam para fora mais do que o normal em relação à cabeça. Isso pode ser causado por um desenvolvimento excessivo da cartilagem na orelha.
  • Assimetria das orelhas: Quando há uma diferença significativa no tamanho, forma ou posição das orelhas, a otoplastia pode ser realizada para corrigir essa assimetria e criar um equilíbrio mais harmonioso.
  • Lesões traumáticas: Lesões que resultam em deformidades nas orelhas, como lacerações ou deformidades causadas por traumas, podem ser corrigidas por meio da otoplastia, restaurando a forma e função da orelha afetada.
  • Correção de deformidades congênitas: Algumas pessoas nascem com malformações nas orelhas, como a microtia (subdesenvolvimento da orelha) ou a anotia (ausência total da orelha), que podem ser corrigidas por meio da cirurgia de otoplastia.
  • Correção de cicatrizes: Em alguns casos, cicatrizes nas orelhas podem causar deformidades ou alterações na forma. A otoplastia pode ser realizada para corrigir essas cicatrizes e restaurar a aparência natural da orelha.
Orelhas proeminentes podem ser motivo de desconforto para pais e crianças

O grau das alterações pode ser mensurado através de medidas, entre as orelhas e outras estruturas anatômicas da face, mas o principal indicador da necessidade da cirurgia não são medidas objetivas, mas sim o grau de desconforto do paciente com relação a sua aparência.

Por isso, a cirurgia de otoplastia pode ser realizada em qualquer grau de alteração, dependendo de quanto essa condição incomoda o paciente.

Embora a otoplastia seja geralmente considerada uma cirurgia segura, há algumas condições que podem aumentar os riscos associados ao procedimento ou torná-lo menos recomendado para certas pessoas. Aqui estão algumas situações em que a otoplastia pode não ser aconselhável:

  • Problemas de saúde não controlados: Indivíduos com condições médicas graves, como doenças cardíacas não controladas, hipertensão não tratada ou diabetes descompensada, podem enfrentar um maior risco durante a cirurgia. É importante que essas condições estejam sob controle antes de considerar qualquer procedimento cirúrgico.
  • Problemas de coagulação sanguínea: Distúrbios de coagulação sanguínea, como hemofilia, podem aumentar o risco de complicações durante a cirurgia e o processo de cicatrização. Pessoas com essas condições devem discutir seus riscos com um médico antes de decidir sobre a otoplastia.
  • Infecções ativas: Se você tiver uma infecção ativa na área das orelhas ou em qualquer outra parte do corpo, é provável que o procedimento seja adiado até que a infecção seja tratada e resolvida.
  • Expectativas irrealistas: É importante ter expectativas realistas sobre os resultados da cirurgia. Se você espera alcançar uma perfeição absoluta ou uma mudança drástica na aparência das suas orelhas, pode ficar insatisfeito com os resultados. Uma consulta franca com um cirurgião plástico pode ajudá-lo a entender o que é possível alcançar com a otoplastia.
  • Idade inadequada: Em geral, a otoplastia é mais adequada para adultos e crianças mais velhas, cujas orelhas tenham atingido seu tamanho e forma final. Por volta dos 7 anos de idade, as estruturas da orelha já estão completamente desenvolvidas, e atingiu o tamanho próximo ao do adulto.

Dra Rafaela R. Marques

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Já foi provado cientificamente que as crianças vítimas de deboche e brincadeiras em seu ambiente de convívio, devido a orelhas em abano, tem maior chance de apresentar distúrbios de relacionamento, podendo afetar, no presente e no futuro, a sua autoestima e prejudicar o desenvolvimento da sua personalidade.

Um dos motivos mais frequentes de procura pela cirurgia acaba sendo de jovens que costumam sofrer muito com brincadeiras dos colegas de escola relacionadas ao aspecto das orelhas.

Ainda assim, adultos são um público frequente no consultório. Muitas vezes seu desconforto não foi notado durante a infância. Por isso, a otoplastia é um procedimento indicado tanto para adultos, quanto para crianças e adolescentes.

Sim. Para garantir que você esteja em boas condições de saúde para o procedimento, solicitamos uma lista de exames pré e pós operatórios a todos nossos pacientes. 

Estes exames incluem exames laboratoriais (exames de sangue) e um eletrocardiograma (exame do coração).

A programação cirúrgica deve ser direcionada ao pontos que causam desconforto ao paciente

Outros exames poderão ser solicitados na dependência de condições específicas de cada paciente. Eles conferem uma segurança a mais para o seu procedimento cirúrgico.

A cirurgia de Otoplastia é um procedimento que deve ser realizado por um cirurgião plástico capacitado. A Dra Rafaela R. Marques é Cirurgiã Plástica especialista em procedimentos cirúrgicos estéticos da face, como o Otoplastia.

O procedimento deve ser realizado no ambiente de centro cirúrgico. Tem duração aproximada entre 30 min a 120 min, na dependência da técnica realizada. Pode ser realizada tanto sob anestesia local, anestesia local com sedação, ou anestesia geral.

  • Incisões: pequena incisão na pele na região posterior da orelha, de modo a minimizar a visibilidade das cicatrizes. Através desta incisão, o cirurgião consegue acessar as cartilagens da orelha, estruturas semi-rígidas que dão a forma e o contorno às orelhas.
  • Correção da cartilagem: Se as orelhas forem proeminentes, o cirurgião pode remodelar a cartilagem para criar uma dobra mais natural e diminuir a projeção das orelhas para mais perto da cabeça. Outras técnicas que podem ser usadas envolvem enfraquecer a cartilagem através de raspagem para que ela seja menos rígida e se dobre com maior facilidade; remover partes sobressalentes da cartilagens
  • Fixação das orelhas: Após a correção da cartilagem, o cirurgião fixa as orelhas na nova posição usando suturas internas que não precisam ser removidas. Isso mantém as orelhas no lugar enquanto cicatrizam, e garantem uma posição estética final mais agradável.
  • Fechamento das incisões: Após ajustar a forma e a posição das orelhas, o cirurgião fecha as incisões com suturas delicadas, que serão retiradas em consultório.
  • Curativo: Geralmente, um curativo leve é aplicado após a cirurgia para proteger as orelhas e manter sua nova posição durante o processo de cicatrização. Este curativo tende a ser trocado pela faixa elástica compressiva algumas horas ou dias depois.
– Incisão da pele atrás da orelha
– Modelagem da cartilagem da orelha
– Sutura e fechamento da incisão da pele
– Cicatriz final discreta

O pós-operatório da otoplastia envolve cuidados específicos para garantir uma recuperação suave e resultados satisfatórios. Aqui estão algumas orientações comuns para o período pós-operatório:

  • Repouso: É importante descansar e evitar atividades extenuantes nas primeiras semanas após a cirurgia. Evite exercícios físicos intensos e atividades que possam colocar pressão nas orelhas. Atividades físicas leves são liberadas após a retirada de pontos, em torno de 10 a 14 dias.
  • Cuidados com a incisão e higiene: Realizar higiene delicada da área operada, através de um cotonete embebido em solução antisséptica (clorexidina aquosa) a partir do 2o dia pós procedimento. É liberada a lavagem do cabelo com água em temperatura ambiente a fria a partir do 2o dia pós procedimento.
  • Dor e desconforto: Dependendo da técnica cirúrgica realizada, pode haver dor na região posterior das orelhas por 2 a 3 dias, que tende a ceder rapidamente com o uso de analgésicos via oral.
  • Inchaço e equimoses: Normalmente a orelha permanece com inchaço bem visível por um período de 1 a 2 semanas, podendo ter ou não algumas manchas roxas (equimoses ou hematomas). Após este período, permanece um inchaço mínimo que irá ceder gradualmente dentro de 2 a 3 meses. Em alguns casos raros o inchaço pode permanecer por até 6 meses. Aplicar compressas frias pode ajudar a reduzir o inchaço nos primeiros dias após a cirurgia.
  • Posição ao dormir: Durante as primeiras 2 a 4 semanas após a cirurgia, é recomendável dormir de costas e evitar pressionar as orelhas contra o travesseiro.
  • Atividades cotidianas: evite usar fones de ouvido ou óculos pelo período de 2 a 4 semanas.
  • Atividades físicas de impacto: Recomenda-se que as atividades em que possa haver um potencial trauma direito nas orelhas, como futebol, vôlei, luta, etc, sejam retomadas após um período de 3 meses, onde o processo de cicatrização já estará bem avançado
A faixa elástica é um cuidado importante no pós operatório de otoplastia, sobretudo no caso das crianças

Espera-se o resultado final do procedimento após cerca de 3 a 6 meses do procedimento. Este é o tempo médio para reabsorção completa do inchaço na região. Por volta deste período a cicatrização da região já estará avançada.

Pacientes devem ficar atentos a evitar esportes com risco de impacto direto sobre as orelhas, principalmente nos 3 primeiros meses de pós operatório

Embora a otoplastia seja considerada uma cirurgia segura, como qualquer procedimento cirúrgico, existem alguns riscos associados. É importante estar ciente desses riscos ao considerar a otoplastia. Aqui estão alguns dos riscos potenciais:

  • Sangramento ou Hematoma: Durante a cirurgia, pode ocorrer sangramento excessivo, o que pode levar a complicações. Um hematoma pós operatório pode exigir drenagem em consultório ou centro cirúrgico para sua resolução.
  • Infecção: Existe um risco de infecção após a cirurgia, como acontece com qualquer procedimento invasivo. O uso adequado de antibióticos e técnicas assépticas durante a cirurgia ajuda a minimizar esse risco, mas ainda é possível ocorrer infecção.
  • Má cicatrização: Em alguns casos, a cicatrização pode não ocorrer como esperado, resultando em cicatrizes visíveis ou irregularidades na forma das orelhas. Isso pode exigir procedimentos adicionais para correção. Pacientes com antecedente pessoal ou familiar de quelóide correm maior risco de cicatrizes inestéticas na região.
  • Assimetria: Apesar dos esforços do cirurgião para alcançar resultados simétricos, pode haver uma assimetria residual entre as orelhas após a cirurgia. Isso pode ser corrigido em cirurgias subsequentes, se necessário.
  • Alterações na sensibilidade: Após a cirurgia, algumas pessoas podem experimentar alterações temporárias ou permanentes na sensibilidade das orelhas. Isso pode incluir dormência, formigamento ou sensação de queimação.
Escolher um bom profissional médico para realizar seu procedimento minimiza os riscos de complicações

O custo da otoplastia  pode variar dependendo do grau de alteração na região, da técnica cirúrgica utilizada, dos equipamentos associados, da experiência do cirurgião plástico, infraestrutura da clínica ou hospital, e custos adicionais como anestesia e medicamentos.

A avaliação com um cirurgião plástico é essencial para determinar a viabilidade e as expectativas do procedimento, garantindo que seja a escolha mais adequada para o perfil e os desejos do paciente. Evitando assim procedimentos desnecessários e com resultados inferiores.

A Otoplastia é um tratamento médico, e por isso, demanda uma avaliação médica antes da sua realização. A avaliação é importante no sentido de compreender as queixas de cada paciente e delimitar um plano de tratamento específico, voltado a atender estas necessidades.

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1.

É possível corrigir a orelha de abano sem cirurgia?

É muito frequente os pacientes procurarem atendimento para correção da orelha proeminente ou de abano e questionarem sobre outras possibilidades de tratamento que não envolvam a cirurgia. Principalmente porque tem-se divulgado na internet e em redes sociais tratamentos sem cortes ou envolvendo fios que prometem resultados instantâneos, milagrosos e definitivos. No entanto, a única técnica consagrada, realizada com segurança e com ótimos resultados a longo prazo é a otoplastia. Outras técnicas não se comprovaram duradouras ou capazes de trazer harmonia a toda delicada estrutura das orelhas. Duvide de promessas fáceis, procedimentos realizados fora do centro cirúrgico e, principalmente, procedimentos não realizados por médicos cirurgiões capacitados.

2.

A cirurgia de Otoplastia é sempre igual?

Não. Como mencionado acima, existem diferentes técnicas que o cirurgião plástico pode lançar mão para a realização do procedimento. A técnica utilizada depende da anatomia individual de cada paciente e da expectativa de resultados. O quanto a orelha será tracionada para próximo da cabeça ou o quanto as cartilagens serão esculpidas ou dobradas para conferir forma a orelha, depende das relações das orelhas com as outras estruturas da face do paciente. Levando em consideração estes aspectos, conseguimos resultados específicos e apropriados para cada indivíduo.

3.

É possível corrigir a orelha rasgada com a Otoplastia?

Sim. Na realidade, esta etapa específica do procedimento é chamada de lobuloplastia. Ela permite a correção da orelha alargada e da orelha rasgada. O lóbulo é reconstruído através da sutura (pontos) na região. Entenda que após o procedimento, uma pequena cicatriz permanecerá no local. A orelha poderá ser furada novamente após 3 meses do procedimento, caso seja o desejo do paciente, mas não deverá ser furada exatamente onde está a cicatriz.

4.

Onde fica a cicatriz da Otoplastia?

A cicatriz da otoplastia é posicionada atrás das orelhas, próxima aos cabelos, e, por este motivo, tende a ficar imperceptível com o tempo. Como natural de qualquer processo de cicatrização, no início espera-se que a cicatriz seja mais espessa, palpável e avermelhada. Ela tende a melhorar gradualmente ao longo do processo de cicatrização, que termina cerca de 1 ano após a intervenção cirúrgica. Sendo uma região de pele muito fina, a tendência da cicatriz é ficar quase inaparente.

5.

Preciso usar algum curativo após a Otoplastia?

Logo após a cirurgia, costuma-se cobrir a região de incisão com pomadas cicatrizantes e gaze. Este curativo deve ser retirado pelo médico em consultório cerca de 48 a 72h após o procedimento.

Nos casos de correção de orelha de abano, o paciente deverá usar uma faixa elástica compressiva por cerca de um mês, sendo 2 semanas em período integral, e as últimas 2 semanas apenas a noite.

A faixa, além de proteger as orelhas de agressões externas, tem por função mante-las na nova posição, enquanto o processo de cicatrização pós procedimento ocorre, e evolui para manter a orelha definitivamente na nova posição. O uso da faixa pode ser estendido em crianças, na dependência do grau de atividade de cada indivíduo.

6.

A cirurgia pode afetar a audição?

A capacidade de ouvir não é afetada pela cirurgia, pois esta se restringe a manipulação e modificação da parte externa da orelha, não havendo contato com a área responsável pela audição propriamente dita.

7.

Existe alteração da sensibilidade da orelha após a cirurgia?

É esperado que haja alterações da sensibilidade no local operado, em maior ou menor grau, manifestado como dormência em alguns lugares da orelha. Estas alterações costumam regredir em poucas semanas, e a sensibilidade normal da região retorna após este período de cicatrização.

8.

Pode haver a volta da orelha de abano após a cirurgia?

Existe um risco pequeno, que tende a diminuir a medida que a cicatrização da região operada progride. Mas em alguns casos o paciente poderá apresentar algum grau de recidiva da assimetria de posição das orelhas. O risco de recidiva da orelha de abano se relaciona a alguns fatores como:

  • Grau muito acentuado de projeção (abertura) das orelhas
  • Técnica cirúrgica pouco satisfatória
  • Mau uso da faixa elástica pós procedimento
  • Trauma direto sobre a região operada

Quer saber mais sobre os procedimentos realizados pela Dra Rafaela R. Marques? Acesse os posts abaixo para saber maiores detalhes sobre os procedimentos.